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Ministério da Justiça deve usar Inteligência Artificial para fiscalizar presídios.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) deve usar a Inteligência Artificial para fiscalizar presídios e impedir a entrada de celulares, drogas e outros itens proibidos em prisões federais ou estaduais.

Durante o anúncio da iniciativa, o MJSP explicou que o governo federal deve comprar inicialmente 80 equipamentos de raios-x que tem IA integrada capaz de identificar equipamentos eletrônicos escondidos em objetos ou no corpo de quem deve fazer visita aos presos.

Assim, a IA deve auxiliar o operador do equipamento ao observar pontos que geralmente passam desapercebido pelo olho humano.

Para comprar esses equipamentos, a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) deve realizar uma licitação, exigindo que esses raio-x tenham a IA integrada diretamente ou por meio de módulo acessório.

 A identificação do item suspeito deve ocorrer em até 2 segundos após a passagem do objeto, para sua incidência na imagem apresentada em tela. A solução deve possuir banco de imagens de ameaças previamente instalado no escâner. A solução também deve possuir recurso para registro de novas imagens de ameaças e itens proibidos, ou de ameaças e itens proibidos em condições de ocultação diversas, de maneira que a solução de inteligência artificial tenha sua capacidade de detecção aprimorada no decorrer de sua utilização.

A IA também deve ser aprimorada constantemente para responder as diversas formas que as facções usam para entregar objetos aos presos.

 É desejável que o sistema possua capacidade de aprendizagem, para que o reconhecimento de itens proibidos e ameaças possua acuidade crescente e mais ágil.

Segundo estudos realizados recentemente, a IA se mostrou “muito eficaz” na identificação de equipamentos escondidos dentro de outros objetos, como um celular em um bolo ou drogas escondidas em um chinelo, por exemplo.

Conforme explica o MJSP, após a compra dos equipamentos, eles serão distribuídos para unidades penais federais e estaduais de acordo com critérios de necessidade imediata, grau de segurança e risco que a falta do equipamento pode acarretar a população local.